O licenciamento ambiental deve ser despido de corrupção,
pois se não houver áreas de preservação na Linha Azul e Linha Verde, Macaé vai
afundar! O uso e ocupação do solo é responsabilidade de todos nós. A única
solução é cuidarmos realmente do meio ambiente e não deixar que interesses
econômicos falem mais alto. Minha solidariedade a todos e todas.... Sei o que é
ficar dentro d'água! - Eu já morei numa casa no Novo
Cavaleiros onde ficava com água até o joelho.
Não vamos apenas "na onda" da crítica vazia e
comportamento de massa que é típico das redes sociais, entenda melhor os impactos
ambientais, urbanos e sociais vividos em Macaé com o texto de Arthur Sofiatti
quando cita:
"A urbanização ilegal e desordenada das margens do Rio
Macaé, do Canal Campos-Macaé e do Córrego Jurumirim, como os bairros de Nova
Holanda e Nova Esperança, exigiu o sacrifício de grandes extensões de manguezal
do Rio Macaé. A rodovia RJ-106, entre a ponte sobre o Rio Macaé e o bairro do
Lagomar, foi consolidada sobre a crista da praia e se transformou numa
verdadeira barragem ao escoamento de águas pluviais. Tanto de um lado quanto de
outro, a urbanização se estendeu de forma completamente desordenada. Assim, no
lado que se situa no interior, ruas e casas costumam sofrer com alagamentos,
pois muitos são os obstáculos que as águas encontram para chegar ao Rio Macaé.
Por sua vez, o Canal Campos-Macaé, por demais assoreado, perdeu sua condição de
drenagem. Do lado da praia, o poder público municipal não conseguiu ou não quis
organizar a expansão urbana, permitindo que ruas, casas, depósitos e pequenas
casas fossem construídas muito próximas do mar."
Conheça um pouco da história de Macaé no que tange ao uso e ocupação do solo. Ver texto na íntegra: http://www.uff.br/macaeimpacto/OFICINAMACAE/pdf/21_ArthurSofiatti.pdf
Fotos do entorno da Linha Verde alagada em 2014
Créditos das imagens: Eliana Petrelli